sábado, 26 de março de 2011

Viver ainda?




O terremoto no Japão, seguido dos tsunamis foi uma fatalidade muito triste.
O que fazer?  Pra onde ir?




Dá pra sentir ao menos 1% da intensidade dos desastres, do desespero de mães perdendo filhos sem direito
ao Adeus na hora da partida? Sejamos humanos, não solidários - Apenas humanos!
Dá pra imaginar quantas feridas foram escancaradas sobre um nada, em um piscar de olhos?
Dá pra imaginar, pensar o eixo da Terra totalmente mudado?
O que é pior - Estar alí e de certo ponto abrir mão da sua própria vida diante de tantas perdas ou estar aqui, insensivelmente agindo naturalmente, levando a vida normalmente como se logo alí do outro lado, vidas estão obstruídas, famílias estão sendo abolidas como animas em extinção - E tudo isso não fosse NADA , o que é pior meu caro leitor?
Muito triste ver, que enquanto vivemos em um país subdesenvolvido, mas livre, com liberdade de expressão... Milhares de vidas alí, vivem cativas de leis severas, de governos autoritários, de comportamentos padrões estabelecidos pela sociedade. É fato, é degradante.

Se me unir com todas as forças, e gritar por todos esses corredores que aqui se expandem ainda assim me verei fracassado, impossibilitado de ao menos compartilhar com alguém dali - Um abraço humano!

Com minha voz eu clamo pelo Japão, de alma. De coração.



PS.: Em especial, Sarah

4 comentários:

  1. Impressionante como suas palavras são lindas!
    loveyour blog <3

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  2. viver ainda,é palavras verdadeiras,retrato da verdade .

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  3. Com a nossa alma abraçamos essas vidas e com as nossas lágriams regamos os seus corações, na esperança de fortalecermos a lutarem pelo o amanhã, enquanto ele existir. Parabéns, meu querido, e que você continue sendo inspiração de Deus com seu talento!

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  4. Eu me pergunto o que fazer em uma hora dessas...não há muito a fazer.
    Rezar ? sim, sempre principalmente agora com essa tragédia que toca no meu coração como se um tsuname alastrace todas as coisas boas e deixasse os restos e o desastre.
    Obrigada por escrever e mostrar aos outros uma parte dessa história.

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