"Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz." (Bíbila Sagrada - Eclesiastes 3)
Nós criamos esse tempo ou automaticamente tudo acontece como um rádio programador?
Queremos mesmo viver todo esse tempo? Precisamos mesmo de todos esses tempos?
Há um tempo em que acordamos e a visão que temos do mundo é tão complexa. Os ouvidos aguçados
ansiando para ouvir clássicos. A boca como um coração que pulsa devagar, levando pontadas, pontas tão finas como de uma lança que ferem. Dói!
Tempo em que podemos sentir o peso de cada palavra que vai ser proferida, tempo em que dói acordar.
Existe o tempo em que olhamos para a esquerda e para a direita e não vemos absolutamente nada a não ser um túnel sem saída. Não há nada. Como um cenário com várias portas, que estavam alí ou nós desenhamos. Algumas só se abrem, outras só se fecham, outras ainda se enscancaram sobre um nada. Mas nada!
Tempo em que sorrir é a única opção, tempo de viver, tempo de sentir o impossível, de imaginar o inimaginável. De abraçar forte, de sentir alguém. De viver alguém. De esquecer-se e apenas viver.
"Como deixar para trás esta plantinha que resiste a todas as intempéries, valente, no canto do terraço? Exercício de desapego. Não ocupar lugar novo com coisa velha. Se não, é faz de conta, mudança aparente. Fazer as malas com coragem e discernimento. Muito trabalho. Abandonar o antigo, preparar o novo. Vencer resistências, condicionamentos, padrões, comodidade." ( Diana Gonçalves)
Eu me vejo, diante de tudo isso, diante daqui - Arquitetando um tempo de mudanças na minha história.
Pode ser difícil, mas é o que gosto de fazer. É o que vou fazer. Tempo de partir, será melhor.
Não posso enganar a mim mesmo. Chega!
Em especial, a mim mesmo ' Renan Oliver
Esse texto.. tudo o que eu precisava ler hoje. Bjooooooooooooo! saudades também... (Amei seu blog!)
ResponderExcluirParabéns Renan, muito bacana seus textos, li quase todos. Abração!
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